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A hepatite é considerada um grave problema mundial de saúde pública. A doença é caracterizada por uma inflamação no fígado que pode ser causada por vírus, consumo de álcool e drogas, uso de alguns tipos de remédios, além de doenças autoimunes, entre outros fatores.
Dra. Francielle Garcia Nascimento, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do A.C.Camargo Cancer Center, explica que existem cinco tipos de vírus causadores de hepatite: A, B, C, D e E. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam mais de 300 milhões de pessoas portadoras do vírus das hepatites B e C no mundo. Segundo Dra. Francielle, os casos mais comuns no Brasil são os tipos causados pelos vírus A, B e C. “Os tipos D e E são mais frequentes na África e Ásia. No Brasil, podem ser registrados nas regiões norte e nordeste, devido à falta de saneamento básico”, diz.
Sinais de alerta
O paciente acometido por hepatite pode apresentar febre, náuseas e vômitos, mal-estar, dores no corpo, falta de apetite e desânimo. Mas o sintoma mais típico de hepatite, em sua fase aguda, é a coloração amarelada da pele, dos olhos e das mucosas. A especialista alerta, no entanto, que na maioria das vezes a doença é silenciosa, não apresentando sintomas em sua fase inicial. “Em geral, o diagnóstico da doença é confirmado por meio de exames laboratoriais”, afirma.
Como acontece a transmissão
A hepatite A é transmitida, principalmente, por meio da ingestão de alimentos contaminados com fezes infectadas pelo vírus. Os tipos B e C, por sua vez, pelo contato com sangue de uma pessoa que tenha a doença por meio de compartilhamento de agulhas infectadas, relação sexual sem uso de preservativo ou de mãe para filho durante o parto.
Dra. Francielle alerta que toda hepatite pode evoluir para um quadro agudo, mas, dentre elas, as mais preocupantes são as do tipo B e C, porque apresentam chance maior de se transformar em uma doença crônica ou evoluir para quadros mais graves, como cirrose, insuficiência hepática ou câncer hepático. Já a hepatite A é uma doença que tem evolução benigna, ou seja, as defesas do organismo curam sem uso de medicações.
Previna-se
Algumas atitudes simples podem ajudar na prevenção da hepatite. Manter as mãos sempre limpas e higienizadas, principalmente, depois de utilizar o banheiro e antes de manipular alimentos, previnem a hepatite do tipo A. Já as hepatites B e C podem ser evitadas com o uso de preservativos durante as relações sexuais, o não compartilhamento de seringas e outros cuidados que evitem o contato com sangue contaminado. Para as hepatites A e B existem vacinas que podem ser aplicadas em pessoas de qualquer idade. Em geral, a imunização contra a hepatite B já é realizada na maternidade, quando o bebê toma a primeira das três doses necessárias, no primeiro dia de vida. A vacina contra a hepatite A deve ser aplicada a partir de um ano de idade.
Em 2013, o Ministério da Saúde promoveu a ampliação do acesso à vacina contra hepatite B às pessoas com até 49 anos. A vacina é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em qualquer posto da rede pública e inclui também públicos considerados prioritários, tais como gestantes, manicures, tatuadores, profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens.
Para mais informações, acesse o site www.accamargo.org.br
Fonte: Dra. Francielle Garcia Nascimento, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do A.C.Camargo Cancer Center, CRM 112.263
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