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29 de julho de 2022
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Entre 5% e 10% de todos os tipos de câncer são explicados geneticamente como sendo hereditários. A afirmação é da Dra. Maria Isabel Waddington Achatz, Diretora do Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center, e pode levar o leitor a refletir sobre algumas questões importantes: Será que minha família está nesse grupo de risco para câncer hereditário? Como descobrir isso e, em caso afirmativo, há medidas que podem ser tomadas para evitar a doença?
A resposta a essas perguntas estão em um ramo da medicina chamado Oncogenética, que avalia pacientes cujas características sugerem aumento do risco de ter câncer por hereditariedade. “O médico especialista nessa área estuda as alterações genéticas que estão ligadas ao câncer hereditário”, explica Dra. Maria Isabel. Essas alterações acontecem porque existem genes que codificam proteínas e que têm a função de corrigir erros do DNA. Genes alterados dão origem a proteínas alteradas, incapacitadas de corrigir os erros do DNA, o que facilita o desenvolvimento de determinados tipos de câncer.
Atualmente já são conhecidos vários genes alterados ou mutantes que aumentam o potencial de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, cólon e próstata, além de uma variedade de cânceres raros.
Sinais de Alerta
Alguns sinais de alerta para o médico ou para o leigo de risco aumentado para o desenvolvimento de síndromes hereditárias de câncer são: casos de câncer de mama na família em pessoas jovens; ocorrência de múltiplos tumores na mesma pessoa; pacientes com tumores bilaterais (nas duas mamas ou nos dois rins); alguns tipos histológicos específicos como o carcinoma medular de tireoide, um tipo de câncer menos comum na população, que deve ser considerado como alerta de uma possível síndrome hereditária. Pessoas que se enquadram em qualquer um desses perfis, de acordo com Dra. Maria Isabel, devem ser encaminhadas pelo seu médico a um oncogeneticista, que vai avaliar a possibilidade de uma síndrome hereditária de câncer.
Investigação
O primeiro passo da investigação é o exame clínico e a elaboração da árvore genealógica em relação à ocorrência de câncer em outros membros da família. “É uma consulta longa em que todos os detalhes são importantes. Com base nessas informações, o oncogeneticista poderá indicar quais os exames mais adequados ao paciente entre os mais de 50 existentes, com objetivo de diagnosticar precocemente o câncer ou prevenir lesões”, diz. Há casos, segundo a especialista, para os quais também são indicados testes de rastreamento molecular ou de sequenciamento de DNA, importantes para a identificação da mutação que está relacionada à síndrome.
Por que é bom saber?
Entre os benefícios do aconselhamento genético está o de conscientizar as famílias sobre a síndrome e os riscos de desenvolvimento de tumores. Com isso, é possível acompanhar mais de perto todos os membros da família com objetivo de diminuir o risco de desenvolvimento do câncer ou diagnosticar a doença na fase inicial, quando as chances de êxito do tratamento são maiores.
Expertise do A.C.Camargo
O Departamento de Oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center, criado em 2001, oferece aconselhamento genético e recursos avançados de testes para determinar se os indivíduos têm risco para desenvolver formas hereditárias de câncer. O Departamento atua com médicos especialistas e uma equipe multidisciplinar que proporcionam atendimento individualizado aos pacientes.
Para mais informações, acesse o site www.accamargo.org.br
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